Os Arquivos do Instituto: CONFIDENCIAL

*CONFIDENCIAL* foi o único aluno a ter seu nome apagado dos arquivos do Instituto.

*CONFIDENCIAL* foi inscrito no Instituto por um tímido amigo. Ao contrário da maioria dos betas, sua atitude ao ser internado foi completamente cooperativa, chegando até mesmo a sorrir ao ser levado ao seu novo quarto. A diretoria do Instituto concluiu se tratar de um beta natural, homens inexpressivos que sonham em ser menyna mesmo antes de serem transformados. Seria um beta fácil de se lidar e certamente não causaria problemas.

*CONFIDENCIAL* não esboçou nenhuma reação ao ter de vestir suas roupinhas novas, ou ao aprender o ritual de depilação diário. Muito pelo contrário, aceitava tudo de bom grado, era sempre cordial e, diferente da maioria dos betas de primeira semana, parecia se sentir em casa no Instituto. O mesmo acontecia com as tarefas diárias e os cursos, *CONFIDENCIAL* fazia tudo com desenvoltura, sem nunca reclamar. Alguns monitores chegaram a comentar que certamente se tratava de um beta com a resistência quebrada antes mesmo de ter sido inscrito, alguns brincavam que seu amigo tinha jogado fora seu dinheiro ao inscrevê-lo.

Mas algo estranho estava acontecendo. *CONFIDENCIAL* desaparecia frequentemente, sempre que não tinha tarefas a fazer. Em seu tempo livre, betas de primeiro mês costumam ficar em seus quartos, especialmente nas primeiras semanas, em que o beta geralmente está relutando em aceitar seu destino. Betas mais avançados costumam ficar em companhia de outros betas nas áreas comuns, como o jardim ou a biblioteca. *CONFIDENCIAL* o fazia também, mas por diversas vezes parecia que ninguém conseguia encontrá-lo.

A segurança do Instituto é absolutamente confiável e *CONFIDENCIAL* nunca faltou a seus compromissos, portanto a hipótese de uma tentativa de fuga nunca foi cogitada. E como *CONFIDENCIAL* parecia sempre cooperativo, a diretoria acabou não dando muita atenção ao fato, chegando até a considerar razoável permitir um pouco de privacidade a um beta tão prestativo, tão fácil de se lidar.

Ficou claro que um problema existia quando as suas desaparições ficaram mais e mais frequentes. Era claro que diversos betas de terceiro mês se comportavam de forma diferente para com ele. Nas áreas comuns, quando *CONFIDENCIAL* se aproximava sorridente de um grupo de betas avançados, eles geralmente baixavam a cabeça, sorriam timidamente, mesmo apreciando sua companhia e conversa.

Após algumas semanas a diretoria do Instituto notou que, sempre que *CONFIDENCIAL* desaparecia, algum dos betas avançados desaparecia também. Após verificar os registros e ver os vídeos das câmeras de segurança, confirmaram que isso vinha acontecendo diariamente, desde a primeira semana da inscrição de *CONFIDENCIAL*. Desconfiados, os diretores decidiram esconder câmeras até mesmo onde as regras do Instituto proibiam, como as salas de exames ou banheiros, pelo menos até a situação se esclarecer. Não demorou e logo o mistério estava resolvido.

A imagem acima foi registrada pela câmera escondida na sala de exames, durante o intervalo das atividades matinais. O vídeo mostrou *CONFIDENCIAL* entrando de mãos dadas com um beta avançado, sorridente, descontraído, enquanto o beta o seguia com timidez. *CONFIDENCIAL* trancou a porta e conduziu o beta para o colchão.

Betas avançados são absolutamente submissos e obedientes, então não foi uma surpresa ver o beta aceitando ser posicionado de quatro por *CONFIDENCIAL*. Sorrindo, *CONFIDENCIAL* levantou a mini saia do beta, apreciando e acariciando seu bumbum depiladinho e bem cuidado. Posicionou sua calcinha de lado e logo estava mordiscando seu bumbum, beijando, lambendo seu cuzinho, claramente preparando o beta para o abate. A angulação da câmera permitiu ver ao mesmo tempo a expressão facial dominante de *CONFIDENCIAL* e a cara de prazer do beta, que se contorcia sempre que sentia a língua entrando mais fundo em seu buraquinho.

Quando sentiu que o beta estava bem molhadinho e relaxado *CONFIDENCIAL* se despiu, segurou firme nas ancas do beta e começou a sodomizá-lo, triunfante. Logo estava entrando e saindo com facilidade do rabinho do beta que, sempre submisso, gemia e se contorcia de prazer. *CONFIDENCIAL* comeu vigorosamente o cuzinho do beta em praticamente todas as posições. De franguinho, olhando fundo em seus olhos. De bruços, imobilizando e dominando fisicamente seu beta. Em pé, fazendo o beta apoiar as mãos na parede. Foi quase uma hora de sexo anal forte e ininterrupto, que provavelmente não durou mais apenas por falta de tempo para continuar. Por fim *CONFIDENCIAL*, sodomizando o beta novamente de quatro, terminou com uma investida profunda, explodindo de prazer e fertilizando o cuzinho de seu beta.

No dia seguinte, ao ser levado à diretoria, *CONFIDENCIAL* negou qualquer comportamento atípico e continuou mostrando se comportar como um beta cooperativo, desejoso por voltar ás suas tarefas diárias. Mas quando confrontado com o vídeo feito no dia anterior, *CONFIDENCIAL* não teve alternativa. Havia sido desmascarado.

*CONFIDENCIAL* claramente não era beta, todo o seu comportamento revelado nos últimos dias era típico de um alfa que sabia exatamente o que queria. Havia mentido durante toda a avaliação psicológica, para que os avaliadores pensassem se tratar de um beta de masculinidade inexpressiva, não de alguém com personalidade dominante. O amigo que o tinha inscrito era na realidade um de seus betas, e a inscrição tinha sido de sua própria ordem.

O Instituto é lar de diversos betas absolutamente submissos, doutrinados e bem treinados na arte de dar o cuzinho e servir. É praticamente um paraíso para qualquer alfa. A rígida segurança do Instituto mantém qualquer indesejável fora, para proteger a integridade dos betas e para que o curso não seja comprometido. Mas foi a primeira vez que um alfa havia chegado ao extremo de se disfarçar de beta e arriscar sua própria masculinidade para conseguir entrar.

*CONFIDENCIAL*, ao ser perguntado sobre o risco de acabar perdendo a virgindade e passar por todo o processo de transformação, não vacilou ao responder. “Comi uma média de três cuzinhos deliciosos por dia, por quase um mês inteiro, vivi cercado de menynas lindas, obedientes e submissas. Você não acha que valeu a pena arriscar?” Abriu então um largo sorriso. “E de qualquer forma, eu nunca seria quebrado, então não tinha muito perigo”, concluiu.

Esta era a grande falha do pensamento de *CONFIDENCIAL*. Praticamente todos os betas resistentes acreditam que sua resistência nunca será quebrada. E todos estão errados. Ele inevitavelmente seria quebrado. Seria vigorosamente desvirginado, seria dominado e, lenta e inexoravelmente, sua masculinidade, apesar de proeminente, seria destroçada e ele seria transformado em uma menyna obediente e perfeitamente submissa, terminando seus dias feliz por servir a alfas como ele um dia tinha sido.

Mas a ousadia e talento de *CONFIDENCIAL* não podiam ser negadas. Após uma longa reunião, a diretoria acabou tendo uma decisão única e, pela primeira vez, fez uma proposta inusitada. Algo que acabou sendo prontamente aceita.

*CONFIDENCIAL* foi contratado para trabalhar no Instituto como monitor. Até hoje desempenha muito bem o seu papel, e seu nome foi retirado dos registros para preservar sua identidade. Mais íntimo com o método do Instituto, não demorou até que *CONFIDENCIAL* finalmente compreendesse o risco que sua sexualidade havia corrido ao se passar por beta, mas isso acabou contribuindo ainda mais para aumentar sua eficácia como monitor. Sua atuação tem sido impecável e, desde então, todo beta que cai sob sua responsabilidade acaba invariavelmente desabrochando em uma linda e agradecida menyna.

*CONFIDENCIAL* foi o único aluno da história do Instituto que não terminou o curso como menyna.

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