Natália era um beta frustrado. Naturalmente romântico, Natália sofria com uma relação abusiva, em que a esposa que amava o agredia verbalmente e, por diversas vezes, até mesmo fisicamente. Nada do que fazia parecia ser suficiente e sua esposa parecia ter prazer em deixar sempre claras as suas falhas e insuficiências. Foi inscrito no Instituto por uma prima, preocupada ao ver Natália cada vez mais desconsolado com a vida e percebendo que o problema era mais profundo do que aparentava.
Sua primeira reação ao descobrir a real finalidade do Instituto foi de indignação. Natália sabia muito bem o que era e o que não era, e não poderia participar de um programa que, de acordo com suas próprias palavras, "tentaria mudar sua natureza". Seus protestos persistiram até mesmo enquanto era vigorosamente conduzido por dois monitores ao seu novo quarto.
Natália causou problemas tanto ao se adaptar às suas novas roupinhas, quanto ao ser introduzido ao ritual diário de depilação. Seus protestos eram bem verbais e Natália chegou a se recusar, por duas vezes, a se depilar. Os tantos anos acostumado a baixar a cabeça para a sua esposa, contudo, tinham seu peso. A cada protesto, bastava a mera ameaça de punição para que Natália titubeasse, se resignasse e continuasse a seguir o programa como deveria.
Acreditando-se conhecedor dos papéis clássicos de homens e mulheres, Natália se sentiu extremamente desconfortável quando começaram as aulas de sexo oral teórico. Sabia muito bem que este não era seu lugar, mesmo com o Instituto não deixando outra opção a não ser seguir o programa. Seu rosto ficava completamente vermelho ao aplicar as técnicas aprendidas em sua réplica peniana, e Natália evitava qualquer contato visual, até mesmo com outros betas, enquanto tinha seus lábios ocupados.
Seu desconforto ficou ainda mais aparente durante seu exame oral. Natália foi conduzido de mãos dadas por seu monitor até a sala de exames, extremamente envergonhado e, como de costume, evitando qualquer contato visual. Seu monitor gentilmente o conduziu a se ajoelhar e afastou sua boxer para o lado, revelando seu membro já duro e pulsante. Ainda mais constrangido, Natália via a grossa masculinidade de seu monitor a poucos centímetros de sua boquinha e imaginava que o próximo passo seria ter sua cabeça firmemente conduzida até o grosso membro, a típica atitude de homens primitivos e insensíveis. Ou era o que pensava. Seu monitor apenas esperava, paciente, acariciando seu rostinho, sorrindo e o encorajando. Natália ficou imóvel por alguns segundos, inseguro. Pensava em protestar, ou até mesmo tentar fugir, mas a doutrinação de três semanas de curso fez seu papel, Natália acabou abrindo a boquinha e, com insegurança, seguiu direitinho o programa, terminando o exame sendo fartamente alimentado por seu monitor.
O exame tinha deixado Natália confuso. Sempre imaginou que homens mais masculinos, como seu monitor, seriam naturalmente insensíveis, egoístas, preocupados apenas consigo mesmos, enquanto homens como Natália tinham sensibilidade e sabiam como uma mulher deveria ser tratada. Mas não era o que tinha sentido. Seu monitor tinha sido gentil o tempo todo, parecia preocupado em deixar Natália menos desconfortável, tinha até mesmo elogiado seu desempenho, acariciando o rostinho de Natália enquanto ele se apressava a limpar uma gota de leite que escorria pelo canto de seus lábios. Os papéis estavam bem claros, Natália sentiu claramente sua posição inferior de beta. A hierarquia estava bem presente, mas a insensibilidade... não.
O mesmo padrão se seguiu durante seu exame anal. Natália, extremamente constrangido, seguia de mãos dadas seu monitor até a sala de exames. Sentiu seu corpinho gentilmente sendo posicionado de barriga pra baixo, sentiu o peso de seu monitor cobrindo seu corpinho e se preparou para o inevitável. Esperava sentir seu minúsculo shortinho sendo arrancado com força, mas não esperava os beijinhos. Não esperava os elogios, as carícias. Não esperava sentir seu shortinho sendo gentilmente baixado, não esperava um sussurro dizendo para que empinasse o bumbum, nem as palavras confortantes sussurrando que não tivesse medo, que confiasse. Logo sentiu o membro bem lubrificado de seu monitor começando a forçar seu cuzinho virgem.
O comportamento inesperado de seu monitor deixou Natália muito mais constrangido. Estava psicologicamente preparado para ser deflorado, já sabia que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria, mas não estava preparado para ser bem tratado. Não estava preparado para ser tratado exatamente da mesma forma como Natália pensava que mulheres deveriam ser tratadas. Sentiu o membro de seu monitor lentamente invadindo seu corpinho, em meio a beijinhos no rostinho, carícias, mordiscadas na nuca. Não queria que isso acontecesse, não queria se sentir envolvido, chegou a preferir que seu monitor fosse bruto, insensível. Alfas não podiam ser gentis, sabia bem. Alfas eram obrigatoriamente ogros insensíveis. Mas seu monitor, apesar de dominante, foi um perfeito cavalheiro durante toda a sua iniciação, até mesmo nos momentos finais, quando o abraçou com ternura e fertilizou seu cuzinho.
Natália passou os dias seguintes à sua iniciação ainda mais confuso. O que já era esperado. Ficou claro ao Instituto, desde o início, que o caso de Natália era um clássico caso de carência afetiva, algo muito comum entre betas. Betas mais românticos precisam se sentir amados, tem uma grande necessidade de se sentirem valorizados e apreciados, e sofrem quando suas namoradas e esposas não o fazem. Esse estado de fragilidade emocional os torna presas fáceis para machos alfa experientes. Muitos maridos ou namorados nunca teriam entrado na conversa de um macho alfa e liberado o cuzinho se tivessem tido a devida atenção de suas esposas.
A cada noite seguinte, cada sessão anal deixava Natália mais e mais confuso. Em seu íntimo, sabia que deveria resistir, ainda pensava saber o que era e o que não era. Mas cada vez que era posicionado para ser deflorado, seu monitor o envolvia mais, o fazia se sentir mais apreciado, especial. As preliminares eram propositadamente longas, Natália sentia a língua de seu monitor deslizando por seu corpinho, por suas costas, sentia as carícias, sentia a língua macia se aproximando de seu anelzinho, deslizando sem pressa por todo o seu cuzinho. Ouvia os sussurros, os elogios, enquanto sentia os dedos de seu monitor acariciando sem pressa seu anelzinho por fora e por dentro.
Natália tentava evitar, mas era impossível não se sentir apreciado, desejado. Não queria dar o cuzinho, queria se agarrar de toda forma ao pouco que restava de sua masculinidade, mas ao mesmo tempo precisava daquela afetividade. Precisava dos abraços, dos elogios. Precisava das carícias, dos sussurros. Se sentia especial, se sentia sexy. Não queria dar o cuzinho, mas a cada noite se entregava mais aos abraços. Não queria dar o cuzinho, mas a cada noite correspondia mais às carícias, arrepiava mais com os sussurros.
Não queria dar o cuzinho, mas a cada noite seu monitor o envolvia mais, o dominava mais, o seduzia mais, o fazia se abrir mais e mais. Não queria dar o cuzinho, mas a cada vez a língua de seu monitor a fazia se empinar mais, a fazia abrir mais as pernas. Não queria dar o cuzinho, mas já se posicionava de quatro sozinha, ávida para retribuir com o seu corpinho o bem que seu monitor a fazia sentir. Não queria dar o cuzinho, mas começou até mesmo a forçar o bumbum para trás, para retribuir mais e mais o prazer que seu monitor a proporcionava.
Não demorou até que o inevitável acontecesse. Em uma sessão anal mais envolvente, sentindo seu monitor entre suas pernas, se sentindo dominada, envolvida, apreciada, amada, sentindo os beijinhos no rostinho, os apaixonados beijos de língua, sentindo um membro duro, grosso e pulsante invadindo vigorosamente seu corpinho, ouvindo elogios, se sentindo tratada como toda mulher merece ser tratada, Natália perdeu definitivamente o controle. Seu corpinho começou a convulsionar cada vez mais, até que Natália explodiu em um avassalador orgasmo anal. Sua resistência já tinha sido quebrada, seu primeiro orgasmo feminino apenas serviu para acabar de vez com qualquer ilusão ou dúvida.
Nos dois meses seguintes de curso Natália viveu um lindo romance. Caminhava de mãos dadas com seu monitor, trocavam carícias e beijinhos frequentemente, chegou a ser surpreendida por duas vezes mamando seu monitor fora dos horários designados pelo programa, e todas as noites se entregava de corpo e alma, sem restrições. Perdidamente apaixonada, obedecia de forma submissa quando era instruída a servir a um de seus professores, como havia sido adestrada, mas logo voltava correndo aos braços de seu apaixonado macho alfa.
Natália se graduou uma menyna passional, obediente e perfeitamente submissa. Acabou se divorciando de sua insensível esposa e voltou a ter uma vida relativamente normal, mas, mesmo que às vezes tente evitar, sempre acaba se entregando apaixonadamente a todo macho alfa que saiba cortejá-la e a trate como uma mulher deve ser tratada. Ainda escreve cartinhas apaixonadas ao seu saudoso monitor, como o faz praticamente toda menyna graduada por ele, e sonha com o dia em que encontrará um macho alfa dominador e envolvente que a transforme em uma esposinha fiel, submissa e agradecida.
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