Os Arquivos do Instituto: Carla

Carla foi um beta extremamente problemático.

Filho de pais ricos e influentes, Carla era um beta arrogante e indisciplinado, acostumado a sempre ter o que queria e a ser sempre tratado como alguém importante, por causa da fortuna de seus pais. Carla frequentemente desrespeitava a todos que considerasse inferior. Era comum que Carla saísse com amigos e arranjasse briga com algum desconhecido desacompanhado, para logo sair da briga e observar, satisfeito, seus amigos espancando o coitado. Chegava até mesmo a ofender policiais e juízes, certo de que se safaria, graças à influência de seus pais. Quebrar as regras era algo comum na vida de Carla e, quando as coisas terminavam mal, bastava oferecer um substancioso suborno. Caso o problema causado fosse mais sério, bastaria esperar pacientemente a interferência salvadora de seus pais.

Porém o estilo de vida de Carla começou a ter repercussões negativas na carreira política de alguns familiares, o que forçava seus pais a intervirem cada vez mais e gastar mais e mais para acobertar os possíveis escândalos. Após diversas tentativas frustradas de correção, seus tios, sem conseguir enxergar outra alternativa, acabaram inscrevendo Carla no Instituto, sem o conhecimento de seus pais. Era o último recurso.

A expressão de Carla ao ser internado foi de total arrogância. Era apenas mais um instituto correcional, pensava ele. Mais um incômodo. Logo ele estaria fora dali. Mesmo ao descobrir a real finalidade do Instituto Carla não mudou a expressão facial. Ele era rico e influente, certamente não teria problemas em fazer amigos lá dentro e encontrar ou comprar uma saída.

Carla criou problemas desde o início do curso. Demorou para se adaptar às suas novas roupinhas e tentou de todos os modos escapar do ritual diário de depilação. Costumava repetir com frequência a frase “você sabe com quem está falando?” Não demorou para que ficasse óbvia a profundidade do problema. As intransigentes regras do Instituto e algumas punições exemplares, porém, aos poucos fizeram com que Carla percebesse que sua tentativa de intimidação não funcionaria, e ele, contrariado, passou a seguir as regras. Ou pelo menos fingir seguir.

Quando o curso entrou na fase oral teórica, Carla teve seu monitor pessoal designado. Carla, ao contrário da maioria dos betas que se sentem naturalmente intimidados por seus monitores, não poderia se sentir inferiorizado por alguém de uma camada social mais baixa, e logo tratou de estabelecer uma espécie de amizade com o seu, deixando claro o quanto lucrativa poderia ser uma amizade com alguém com tanta influência.

O monitor de Carla foi mais receptivo do que deveria. É difícil resistir à promessa de substanciosos subornos e uma passagem gratuita direto para a alta sociedade. Tudo que seu monitor teria de fazer seria facilitar a fuga de Carla, e apreciar as melhorias da sua nova situação econômica. Efetivamente tentador, e Carla conseguiria o feito de ser o primeiro beta a conseguir deixar o Instituto intacto e ainda hétero.

Sempre que estavam a sós, Carla e seu monitor conversavam em voz baixa. Carla passava instruções, e deixava claro que tudo teria de acontecer antes do exame do final do mês. Seu monitor ouvia a tudo atentamente e fornecia informações valiosas, como troca de turnos, possíveis rotas de fuga e pontos cegos das câmeras de vigilância.

Quando o curso chegou no exame oral, Carla foi conduzido por seu monitor, claramente constrangido, como praticamente todo beta de primeiro mês, para a sala de exames. Apesar de muito contrariado, Carla sabia que não havia outra opção. Era absolutamente necessário não levantar suspeitas antes da fuga, então antes mesmo de ser posicionado por seu monitor, Carla se ajoelhou, abriu a boquinha e logo estava aplicando, irritado, o que havia aprendido. Acabou o exame sendo alimentado por seu monitor, como determina o curso, o que efetivamente diminuiu qualquer suspeita em relação ao seu caso. A experiência foi humilhante, especialmente para alguém vindo de uma família tão importante. Mas Carla se consolou, lembrando-se que era o pequeno preço que pagaria para poder logo voltar à sua vida normal.

O curso já estava no fim de sua fase anal teórica quando o plano foi posto em prática. Seu monitor havia descoberto uma passagem pelo porão do Instituto com uma pequena abertura de ventilação que Carla poderia passar sem problemas. Seu monitor ainda havia deixado uma muda de roupas masculinas do outro lado, para que Carla não tivesse problemas durante o trajeto para casa. Para que tudo funcionasse, bastaria que se aproveitassem da troca de turnos e logo Carla estaria livre.

Na hora combinada Carla e seu monitor deixaram o quarto e passaram, em silêncio, pelos corredores do Instituto. Seu monitor casualmente distraia outros monitores que passavam, enquanto Carla se esgueirava para as escadas. Logo ambos estavam caminhando pelo mal iluminado porão.

O monitor de Carla o fez jurar que não esqueceria suas promessas. Carla riu e o fez prontamente, como é fácil subornar alguém nesse mundo. Seu monitor disse, brincando, que sentiria saudades do prazer oral que sentiu. Carla, absolutamente constrangido, deixou claro que esse assunto nunca mais seria comentado ou seu monitor se arrependeria amargamente.

De acordo com a planta, faltava apenas atravessar uma porta e a passagem para a liberdade estaria ao seu alcance. Carla entrou em uma sala escura, seguido por seu silencioso monitor. A passagem deveria estar lá em algum lugar. Mas ele não a encontrava. Carla começou a se apavorar, com a possibilidade de seu plano falhar, quando de repente ouviu o ranger da porta, e esta se fechando com um estrondo.

Carla virou-se, assustado, e se apavorou ao ver um de seus professores trancando a porta, olhando bem em seus olhos e sorrindo maliciosamente. Carla virou-se imediatamente para seu amigo. Sabia que ele teria de fazer algo. Se ele não fizesse nada, ambos acabariam se dando muito mal.

Seu monitor olhava fundo nos olhos de Carla, com o mesmo sorriso malicioso de seu professor nos lábios.

Sem ação, sem saber o que fazer, Carla olhava apavorado para um e para outro. Logo seu monitor o segurou pela mão e o conduziu para um colchão estrategicamente posicionado num canto mais escuro da sala. Carla não sabia o que dizer, o que fazer. Eles tinham um acordo. Ele era rico e influente. Isso não deveria estar acontecendo.

Seu monitor, sem deixar de olhar em seus olhos, o fez ajoelhar e o posicionou de quatro. Carla logo sentiu as mãos do professor deslizarem, acariciarem seu bumbum, até começarem a baixar seu shortinho e sua calcinha.

De quatro, seguro por seu monitor, com o rabinho exposto e prestes a ser deflorado, Carla ainda tentou dizer algo ao seu monitor. Este apenas colocou o dedo indicador nos lábios de Carla. “Shh, quietinha… Não resiste. Vai te fazer bem.”

Apavorado, Carla olhava nos olhos de seu monitor, mudo, enquanto sentia seu bumbum sendo aberto e algo duro, grosso, pulsante e bem lubrificado encostando em seu anelzinho virgem

Seu monitor nos contou, mais tarde, que uma das maiores satisfações de sua carreira foi olhar nos olhos de Carla enquanto este perdia a virgindade. Seus olhos arregalando ao sentir seu cuzinho esticando, alargando, sendo invadido pela primeira vez. Seu olhar misto de vergonha e derrota, os gritinhos que escapavam involuntariamente enquanto sentia seu professor entrando mais e mais fundo em seu corpinho.

Logo seu professor estava totalmente engatado em seu cuzinho, imóvel, apreciando a posse e dando tempo para que Carla sentisse todo o seu calibre. Carla chegou a pensar que sua derrota não poderia ser mais humilhante, quando ouviu seu monitor ordenar que abrisse a boquinha.

Geralmente o processo de iniciação de um beta não passa de meia hora. Mesmo levando-se em conta que professores e monitores do Instituto são especialistas em sexo de alta duração e que os betas passaram um mês sendo mentalmente condicionados para esse momento, sempre resta o fato de que um beta virgem, e que muitas vezes ainda tem vãs esperanças de ser hétero, deve receber um tratamento diferenciado.

Mas no caso de Carla sua iniciação foi exemplar e levou mais de uma hora, com seu monitor e professor trocando de posição entre seu rabinho não mais virgem e sua boquinha. A cada troca Carla sentia claramente as diferenças de textura, formato e grossura do calibre que que o sodomizava, até o gran finale, em que Carla acabou sendo alimentado e fertilizado ao mesmo tempo.

Não havia passagem. Não havia saída. O plano de Carla sempre esteve fadado ao fracasso.

O fato é que o plano de Carla tinha um grande erro. Os monitores do Instituto são bem retribuídos e amam seus trabalhos. Nenhum deles arriscaria o próprio emprego para ajudar a um beta, mesmo os mais influentes. Afinal, qual alfa iria querer arriscar perder a profissão dos sonhos, ser pago para deflorar cuzinhos apertadinhos e feminizar betas até o ponto em que não há mais possibilidade de retorno?

Mas o fato mais importante de todos é que nada incomoda mais a um alfa do que ouvir um beta tentando dizer o que ele deve ou não fazer.

Conduzido de volta ao seu quarto com certa dificuldade de caminhar, o espírito rebelde de Carla estava quebrado. Em pouco mais de uma hora, dois machos alfa deixaram absolutamente claro que todo o seu “poder” e “influência” não eram seus. Nunca tinham sido seus. Todo seu poder dependia de outros. Toda a sua influência e riqueza, nada era seu. Tudo vinha de outros. E, no momento em que ele mais precisou, no momento em que mais deveria demonstrar poder, Carla sentiu em sua pele o quanto ele era insignificante como homem.

Seu monitor nos contou, também, que depois deste primeiro momento Carla nunca mais criou problemas. A cada sessão em que era sodomizado por seu monitor, ficava mais e mais evidente a Carla o quando um verdadeiro alfa é forte, por dentro e por fora, enquanto ele era fraco, principalmente de personalidade. Quanta presença seu monitor, forte e íntegro, tinha, enquanto Carla tinha apenas aparência.

E a cada vez em que era sodomizado Carla era dominado mais e mais. Era impossível evitar admirar mais e mais a masculinidade de seu monitor. Admirar a masculinidade que ele sempre quis ter, que ele até pensava ter, mas que sabia que nunca teria. A admiração foi se transformando em adoração, até o fatídico dia em que, enquanto era sodomizada de franguinho, sua admiração e adoração atingiram ponto crítico e Carla explodiu em um avassalador orgasmo anal, sem se tocar. Sua resistência estava definitivamente quebrada.

Desde então brincar de ser macho não fazia mais sentido a Carla. Muito contrário, a fazia se sentir mais e mais inadequada como macho. Ser possuída por machos de verdade se tornou algo absolutamente instintivo e natural. Para sua felicidade, Carla ainda teve a oportunidade de repetir diversas vezes a brincadeira com seu monitor e professor, e cada vez amava mais o tratamento duplo que recebia.

Carla se graduou uma menyna submissa exemplar e finalmente pôde voltar à sua vida normal, muito mais disciplinada e sem nunca mais causar problemas. Nunca mais causou problemas nem foi causa de vergonha para sua família, para alívio de seus tios.

Mesmo passando seus dias disfarçado de menyno, Carla se transforma naturalmente em menyna ao ser devidamente cortejada por um alfa. Acabou se tornando, por alguma razão que seus pais nunca puderam compreender, no familiar favorito de todos os seus primos.

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