Pâmela foi um beta criado em um ambiente muito religioso. Filho de pais evangélicos fanáticos, cresceu com a certeza sagrada de que homens nascem para ser homens e mulheres para ser mulheres.
Extremamente preconceituoso, Pâmela acreditava que sexo seria algo apenas possível em uma relação estável entre um homem e sua mulher, e qualquer desvio dessa conduta seria obviamente uma perversão imperdoável. Até mesmo uma simples masturbação era, para ele, um ato condenável.
Pâmela foi inscrito no Instituto por sua primeira namorada, após ela ter percebido o quanto os seus desnecessários preconceitos estavam atrasando sua vida. Logo no início da relação ela constatou que, apesar de Pâmela nunca ter praticado sexo antes, ele demonstrava pouco desejo e praticamente sem energia durante os poucos amassos que davam.
Após a internação, a reação de Pâmela ao perceber a real finalidade do Instituto foi a mais previsível, a de total indignação. Acreditando ser um defensor da moral e dos bons costumes, Pâmela protestou, ameaçou, discutiu, discursou e reclamou até mesmo enquanto era vigorosamente conduzido ao seu novo quarto por dois monitores.
Um dos betas mais complicados do Instituto, a indignação de Pâmela continuou durante boa parte do primeiro mês de curso. Ele causou problemas para se adaptar às suas novas roupinhas, a se adaptar ao ritual de depilação e causou diversos problemas durante as aulas, especialmente quando o curso chegou em sua fase anal teórica.
A quebra da resistência de Pâmela seguiu um método um pouco diferente do usual. Orientado por um dos professores, seu monitor além de se certificar que Pâmela estava seguindo o programa como deveria, começou sutilmente a chamar a sua atenção a um fato interessante. Todos os betas dos estágios mais avançados do curso eram muito mais vivas, tinham muito mais energia e eram muito mais felizes do que ele.
Viver em pecado pode trazer falsas ilusões, pensava ele. Mas sempre que Pâmela começava a entortar o nariz ou fazia cara de indignado, seu monitor sutilmente sussurrava em seu ouvido alguma frase como “veja a cara de alegria daquela menyna”, ou “olha como aquela outra sorri”, ou até mesmo “já imaginou a felicidade que ela deve estar sentindo?” Seu monitor também sempre tomava o cuidado de deixar Pâmela próximo aos betas de terceiro mês durante suas tarefas diárias, de modo que a alegria natural e contagiante de um beta já bem dominado e adestrado ficasse ainda mais evidente.
Seu monitor nos contou depois que, no dia de sua iniciação anal, Pâmela resistiu bem menos do que ele esperava. Ele não foi cooperativo, chegou a esboçar uma fraca reação mas, após ser posicionado e preparado, ficou em completo silêncio, sem saber o que dizer. Foi desvirginado sem fazer um comentário sequer durante toda a sua iniciação.
Seu monitor não ficou nem um pouco surpreso. Era evidente que, após duas semanas de psicologia, toques sutis e mensagens subliminares, a estratégia tinha dado certo. Pâmela nunca foi um beta feliz, e internamente estava cada vez mais em conflito. Tudo era imoral, errado, mas… efetivamente os outros betas eram felizes. Bem mais felizes do que ele jamais foi. Mas por que?
Cada novo dia e cada nova sessão anal deixava mais e mais evidente o porquê. Pâmela estava moralmente dividido. Não podia aceitar tudo aquilo, mas ao mesmo tempo queria aquela felicidade. Desejava aquela felicidade. Não podia aceitar, mas precisava daquela felicidade. Viver em frustração pareceu, a cada nova sessão, mais e mais triste, mais e mais sombrio.
Durante uma sessão anal mais intensa, enquanto Pâmela estava sendo sodomizada suspenso no ar, nos braços de seu alfa, o desejo de ser feliz ficou grande demais para ser contido. Ela queria, precisava ser livre e feliz como as outras menynas. Não era justo não poder ter aquela felicidade, aquela liberdade. Pela primeira vez ela se soltou, se entregou de vez, pela primeira vez ela pôde ser o que queria ser, não o que deveria ser, seu corpinho começou a tremer, seus gemidos aumentaram de intensidade e, com um grito de prazer e libertação, Pâmela explodiu em seu primeiro e mais avassalador orgasmo anal.
Daí pra frente a resistência de Pâmela estava definitivamente quebrada. Ela se vestia de forma cada vez mais sexy, apreciava cada vez mais a sensação de ter a sua pele lisinha, a se sentir um objeto de desejo masculino. Usava todo seu tempo livre em companhia de betas de terceiro mês, e a cada noite, ao ser deflorada por seu monitor, ela aproveitava mais, sorria mais, ria mais, gemia mais e se sentia mais e mais livre, mais e mais mulher.
Pâmela se graduou uma menyna perfeitamente submissa e feliz. Ao sair do Instituto ela logo voltou a viver com sua namorada, a quem é muito agradecida e com quem mantém uma saudável relação de lesbianismo e submissão. Ama de paixão o tratamento que recebe e fica especialmente feliz quando sua namorada traz algum amigo dominador para conhecê-la mais intimamente.
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